Isolamento canino: como isso pode afetar o seu cãozinho?

16 de abril de 2021

Junto com a quarentena, inúmeras dificuldades novas apareceram, até mesmo para o seu cãozinho, que não estava acostumado com o isolamento social. Entenda o impacto no comportamento de seu pet!

 

Com o avanço da contaminação do novo coronavírus e a necessidade do isolamento social, ficou evidente uma série de mudanças comportamentais em nosso dia a dia.

 

Mas peca aquele que pensa que apenas os seres humanos tiveram de se adaptar ao novo. Outro afetado pelo isolamento foi o animal doméstico.

 

Mas pet não trabalha, como isso pode afetar a vida dele? 

 

Entenda que apenas o fato de você ficar mais tempo em casa já afeta o comportamento de seu bichinho. 

 

Mas voltando ao foco, você sabe qual o impacto do isolamento na vida canina? E o que isso afeta no geral?

 

Permanecendo em casa, sem receber ou realizar visitas, os números de adoção de cachorros bateu recordes durante a pandemia, sendo causado pela solidão e carência de atenção nesse período. 

 

Porém, um grande problema surge a partir disso! 

 

Assim que as vidas voltarem ao normal, com o caos do trabalho ou estudo, a pessoa que adotou um novo pet na pandemia pode não ter mais tempo para cuidar e dar a atenção necessária.

 

Sendo assim temos dois grupos de cães distintos:

 

Primeiro grupo: Cães que já conviviam uma boa parte do dia com seus donos, antes da pandemia

 

Os cães deste grupo sofreram consequências em suas rotinas, pois a disponibilidade de tempo costumava ser mais escassa antes.

 

Além disso, o cão costuma ficar ansioso quando atingido por informações novas, e,  com uma rotina estabelecida, isso muda drasticamente, entrando em um processo de adaptação.

 

Quando isso é impedido, os distúrbios de ansiedade aparecem, como: condições psicossomáticas, podendo adoecer fisiologicamente; outros podem virar agressivos ou apáticos.

 

Segundo grupo: Cães que foram adotados durante a pandemia 

 

Nesse caso, o que preocupa é a rotina que lhes é reservada, principalmente no quesito liberdade.

 

Esse grupo tem mais chance de sofrer de ansiedade por separação, por não terem evidenciado isso em seu crescimento, ficando acostumados a uma quantidade de tempo e atenção que excede o “normal”.

 

Ambos os casos são preocupantes, visto que afetam não somente o comportamento de seu pet, mas também fragilizam e sensibilizam a harmonia dele com o grupo que vive.

 

Um estudo realizado pelo Hospital Americano Banfield extraiu os seguintes dados a partir de uma pesquisa realizada com pessoas que foram afetadas pelo isolamento:

 

  • 84% dos participantes da pesquisa dizem estar mais preocupados com a saúde de seu cão; 

 

  • 67% informam que irão levá-los mais vezes ao veterinário;

 

  • 33% disseram que seu pet engordou pela falta do período ativo que possuíam;

 

  • 6 a cada 10 entrevistados estão preocupados com a ansiedade de seu cão ou gato após o fim da pandemia;

 

  • 20% dizem preferir a companhia de seu pet durante o trabalho;

 

  • 21% buscam ajustar a agenda, para poderem passar mais tempo com seu companheirinho;

 

  • Pelo menos 10% disseram que irão adotar outro bichinho para fazer companhia ao que já possuem.

 

Por esse motivo, é importante se atentar aos cuidados com o seu pet neste período. 

Caso tenha dúvidas, entre em contato com o veterinário!

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